A vida é feita de silêncios
Mas quem ousa não comungar
O passado já vivido?
Quem esquece as coisas sem sentido
De hoje de outrora?
As noites perfumadas
As glicínias dos jardins
As serenatas em silêncio
Acompanhados de estrelas.
A beleza, a graça
O deslumbramento do amanhã
Que nos esperava...
É este o cântico dos que hoje, agora,
Vivem o passado
Esquecidos das rugas e da idade.
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Por Maria Laura Cabrita Seixas
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(Em 17-III-1994)