Os homens precisam
De se sentir bons.
Por isso o Natal.
Presentes caros,
Um telefonema
Para os amigos esquecidos.
Uma boa ceia, para
Os entes queridos.
Mas o tempo não perdoa.
Pouco depois a rivalidade,
A luta que entusiasma
E enlouquece,
Tudo desaparece,
O amor fraterno,
Os bons pensamentos,
As promessas feitas
Em silêncio.
Até o pequeno Presépio
Que nos faz parar no tempo
Se esquece facilmente.
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(27-VIII-1993)
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Por Maria Laura Cabrita Seixas
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