Entre 1965 e 1988, tive o privilégio de conhecer e trabalhar com a Sr.ª Doutora Maria Laura Cabrita Seixas. Desses anos, marcados inicialmente por convulsões políticas e sociais que viriam a culminar no 25 de Abril, recordo o exercício pleno da profissão de enfermeira e sobretudo de mulher adulta que então me tornei. Tanto para a formação de mulher como para o exercício de enfermeira, muito contribuiu o exemplo humano e profissional da Dra Maria Laura Cabrita Seixas. Talvez tudo isso se devesse à responsabilidade imensa e ao privilégio humano que é o de ser responsável por tantas vidas e, ao mesmo tempo, possuir o distanciamento suficiente para todas serem consideradas.
A Sr.ª Dr.ª Maria Laura Cabrita Seixas mostrou-me que se o nascimento é certamente um dos mistérios da vida, é também um dos dois factos mais comuns da existência, tal como a morte. À medida que vou envelhecendo e que vejo os meus filhos e as minhas netas ou minha mãe que ainda vive, lembro-me muitas vezes da Sr.ª Dr.ª e das coisas que, mesmo sem querer ou pretender, me ensinou.
Enfermeira Maria Alcina Alves
domingo, 10 de fevereiro de 2008
UM TESTEMUNHO
à(s) 22:59
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tambem tive o previlegio de ter tido os meus filhos.na clinica da Dra.Laura Seixas..
ResponderEliminarminha filha nasceu em 1972 e o filho 1974...
sendo muito jovem..tive umm grande apoio da Dra..Laura Seixas...
sempre foi uma pessoa maravilhosa...
por isso estou-lhe eternamnete grata
carmina abrantes
Olá Carmina,
ResponderEliminarObrigado pelo seu comentário.
Sempre achei extraordinária a proximidade entre as parturientes e a minha mãe. Muitas pediam-lhe que fosse madrinha dos seus filhos. Ela aceitava sempre e muitas bebés foram baptizadas com o seu nome. Laura.